quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

carta número 9 - carta para alguém que gostarias de conhecer

olá...
quero conhecer-te, a ti, que não és um triste. quero conhecer-te, a ti, cujas intenções são diferentes da habitual, a de tentar fazer sofrer.quero conhecer-te, a ti, que chegarás à minha beira com um sorriso na cara e me levarás ao submundo. quero conhecer-te, a ti, que farás das tuas as minhas lágrimas, e que farás do teu, o meu amor. que farás do teu sorriso o meu sorriso, e farás da minha dor um nada comparado à plenitude da nossa felicidade. não sei se estou à espera de um amigo, de uma paixão, mas há algum tempo que procuro conhecer-te, que procuro encontrar-te. e aí dá-se a minha maior dúvida: será que já entraste na minha vida e eu não dei por isso? ou será que estás ao virar da esquina? será que estás no final da rua à qual tenho medo de entrar? serás o rapaz que estava no autocarro no outro dia?ou o rapaz que estava na esplanada a tomar um café a meio da tarde? serás talvez o rapaz que eu ignorei quando me sorriu...  ou talvez nem sejas um rapaz. a verdade é que estou à espera de um rapaz, em parte sou uma romântica, talvez 20% de mim seja uma parte romântica; e só não o sou totalmente devido à minha racionalidade.
não sei se um dia te darei oportunidade de entrares na minha vida, às vezes costumo fechar a porta do meu coração por tempos indetermináveis... e tenho aquele azulejo encostado à portinha do coração que diz "se vens por bem podes entrar", e muitos acabam por não entrar, e ainda bem. mas espero sinceramente que, se um dia quiseres entrar na minha vida, tenhas calma. não gosto de pressão, e não gosto de sofrer... dar-te-ei todas as oportunidades para me fazeres feliz, mas só uma para me fazer sofrer! portanto tem cuidado, se queres entrar para ficar, força, estás convidado, mas se não vens por bem, esquece, já sofri muito e não o quero fazer novamente.
eu só te quero contar um segredo... imagino-te de todas as formas possíveis, e imagino uma vida contigo, deixo-me sonhar quando não consigo adormecer, deixo-me a sonhar contigo, que nem conheço. enfim, não ando muito bem pois não?mas não interessa, continuarei à tua espera!eu sei que estou bem sozinha, mas se me desafiares a enfrentar uma outra realidade, entrarei nesse barco contigo.
adeus e até sempre!,
sabrina castro

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

A vida caminha numa boa e, de repente, a gente tropeça em alguém. Ah, desculpa, foi sem querer. E aquela pessoa, de alguma forma, desperta algo em nós. Aquele algo aumenta. Modifica. Se transforma. Dá vontade de dizer “segura a minha mão e não solta mais”. E a vida nos prega uma peça. Das histórias mais malucas surge aquele sentimento que não te dá trégua. E a gente pensa que é impossível, que é maluco, doido, louco. Mas real. E a gente faz uma série de historinhas mentais. Imaginamos diálogos, cenas, dias, noites, momentos. E o que sentimos vai crescendo, a pessoa não sai mais do nosso pensamento, dá vontade de abraçar e não soltar nunca mais. Dá vontade de olhar pra cara dele, sacudir e dizer que sim, te quero. Te gosto. Te adoro. Te tudo. E fica comigo pra sempre. E vamos ser felizes. Porque as coisas são assim mesmo, é fácil, simples, descomplicado e romântico. Não precisa drama, nem pensar em problemas.
Clarissa Corrêa

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

próxima vítima.

Crescemos a ouvir histórias de amor, acompanhados da lenda do «(…) e foram felizes para sempre.» , e se assim fosse, magnifico! Queremos ouvir música e elas tagarelam segredos de amor. Vemos uma série, um filme, uma novela, e o enredo acaba por se basear no amor. Vivemos insensatamente á procura do amor, porque sabemos que, por vezes, só ele dá sentido á vida. O amor. O amor é moeda de troca sentimental, e é o que queremos comprar com ele mesmo. E o coração bate mais forte, cada vez mais forte, e a voz fica rouca, a palavra «amor» torna-se irreconhecível, a frase fica desfocada aos meus e aos vossos ouvidos, a coragem diminui pouco a pouco, e a voz continua a fraquejar, a falhar, o tempo continua a contar, e o amor, não pára, não estaca, vai lá pela viela fora, com um sorriso, ora verdadeiro, ora sínico. E agora pergunto, quem será a próxima vítima do amor?

carta número 8 – carta para o teu amigo virtual preferido

o titulo desta carta não é o melhor, faz parecer a nossa amizade e a nossa história insignificante, mas fica sabendo que não o é, não para mim. ambos sabemos que uma simples palavra pode mudar um mundo, pelo menos o meu e o teu... lembras-te de como tudo começou?somos da era do hi5. e apesar de não me orgulhar da minha mentalidade naquela altura, orgulho-me do que cresci dali para a frente. do que cresci contigo, e sem ti. tenho pena da distância, e essencialmente dos desencontros... já estivemos tão perto e no entanto parece que  o universo se uniu para nos desencontrar; adorava encontrar-te na rua, acho que passarias a conhecer o meu lado histérico.
por vezes, quando as saudades apertam sento-me e abro o nosso histórico, leio as nossas conversas e apesar de tudo continuas a conseguir roubar-me um sorriso sincero e sentido. sabes... és como um rei, lembro-me sobretudo de partilhar-mos os nossos gostos musicais, e o gosto pela fotografia. e ficava presa ao computador quando estavas lá, e mesmo quando não estavas... nunca me incomodei com as horas de sol perdidas a falar contigo, tal como nunca me incomodei com as horas de sono perdidas. tu eras a minha noite, podia dormir noutra altura, afinal, para quê perder a possibilidade de te ouvir falar, de ler as tuas palavras, de poder mostrar o que ia dentro do meu coração...
há uma frase meia cliché que sempre fez sentido na nossa relação "tão longe mas ao mesmo tempo tão perto"...
sabes do que acabei de me lembrar?das tuas aulas de pronuncia nortenha, quando me ensinavas as palavras e citações estranhas com significados ainda mais estranhos. ainda hoje dou por mim a tentar utilizar as expressões que me ensinavas e sabes que mais? posso não ser muito boa nessa área, mas dá para relembrar os velhos tempos, e isso deixa-me feliz. a nossa amizade remota de há uns 2 ou 3 anos, certo? de qualquer forma não interessa os anos, meses ou dias que partilhamos, mas sim o simples facto de que nesse espaço de tempo passaste a fazer parte da minha vida, e é aí que continuarás sempre! portanto, se um dia estiveres perdido, sem sítio para onde ir ou onde ficar, nunca te esqueças de mim, e do meu coração, que apesar de pequeno tem espaço suficiente para ti, sempre teve.

fazes parte de mim, ricardo, nunca te esqueças disso, nem da importância do sorriso que me colocas na cara sempre que me falas ou não falas. e nunca te esqueças de mim, pequeno, tal como nunca me esquecerei de ti.

um abraço, com todo o meu amor,
sabrina castro.


ps: espero que te recordes desta música: ( http://www.youtube.com/watch?v=O-fyNgHdmLI ). ly.

carta número 7 - carta para os teus pais

pai, mãe... obrigado! em parte agradeço-vos porque sei que se não fossem vocês, a esta altura não estaria onde estou. sou uma rapariga irritante, admito que por vezes não tenho as atitudes que vocês gostariam que eu tivesse só para vos chatear, mas no fundo há alturas em que me orgulho de vocês.
toda a gente sabe que não nos damos muito bem, pai... é complicado, as nossas personalidades e ideias chocam muito facilmente. é verdade, irrito-me muito facilmente contigo, e não suporto a tua maneira de ser, pior não suporto a tua maneira de pensar, e discutimos muito. quer dizer, agora nem tanto, mas antes, que ódio que te tinha, cheguei a dizê-lo muitas vezes que te odiava, e sentia-o. mas agora que penso, apesar de não termos a melhor relação, e eu sei que também não faço por isso, estás a tentar mudar, estás realmente mais simpático, e obrigado por isso. obrigado por me teres criado como criaste... de um modo simples. acredita que nunca esquecerei as minhas raizes. e só mais um agradecimento: muitíssimo obrigado pelas palavras de incentivo no que toca aos meus "trabalhos" e "projetos"...
mãe, minha linda, obrigada pelos sorrisos, pelas palavras, pelos apoios, pelos sermões que me davas e dás quando necessário, pela proteção e pela força. sei que nem sempre sou o que devia ser, e sei bem que gostavas de receber mais carinho da minha parte, mas também sei muito bem que sabes que esta é a minha maneira de ser e que não é por não mostrar que não sinto... não tenho muitas coisas para dizer, é algo tão natural... sei que temos uma estranha ligação de mãe/filha; não sou de acreditar nestas coisas, mas a verdade não dá tréguas, e aconteceu isto tantas vezes: premonição. quantas e quantas vezes eu não sabia que algo estava mal mesmo estando distante de ti? era quase como que tivesse o teu coração dentro de mim e sentisse quando estavas a sofrer... tal verdade é que não foi uma nem duas vezes que cheguei a casa, tu estavas no hospital e eu já o sabia, porque o senti. de qualquer maneira, já se faz tarde, precisas da minha ajuda na cozinha e eu estou aqui, perdida da vida a escrever-te... só quero que saibas que te admiro muito, e apesar de na maioria das vezes implicar contigo e tudo o resto, espero que saibas que apesar de tudo o resto fazes parte do meu tudo.
com muito amor,
sabrina castro.
Sou apaixonado por abraços. Não resisto a segurança de abraços fortes, sinceros que me envolvem e sinto como se um choque de esperança me fizesse ver as coisas de outra maneira. Então, poupe-se de procurar palavras pra me agradar, de algo que me faça sorrir e me sentir melhor… Apenas me abrace, e me segure bem forte.
Caio Fernando Abreu  

sábado, 17 de dezembro de 2011

‎sou assustadoramente possessiva; se entras na minha vida com a promessa de ficar tens de me pertencer naquele momento e sempre. e o problema é que não o expresso, o sentimento... e depois partes para outro alguém, para sempre.


(foto da net.)

Preciso de segurança, de amor, de compreensão, de atenção. Confesso que preciso de sorrisos, abraços, chocolates, bons filmes, paciência e coisas desse tipo. (Caio Fernando Abreu)

carta número 6 - carta para um desconhecido

então, forasteiro, tudo bem? é melhor pensares duas vezes antes de entrares na minha vida! e se vieres com ideias de que podes brincar com os sentimentos podes virar costas, e correr, correr! sou muito orgulhosa, e não gosto de ser ignorada, deixa-me já sublinhar isto... gosto de pessoas carinhosas, mas muito mel enjoa, e tenho força suficiente para te magoar à séria se me tentares estragar a vida, e tenho o melhor trunfo, por isso cuidado. se vieres por bem, sejas bem vindo quando quiseres!

despeço-me e, até a um dia...
sabrina castro
"não és um herói, és um vadio inútil lixado da cabeça!"

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

o meu maior segredo.

Chegou a hora; as palavras são as últimas a chegar. A água salgada estragou a caligrafia das tuas últimas palavras. É no vício do sonho, e na imperfeição da vida que tu entraste. É na vida duma pobre pecadora inocente, a quem o amor é constantemente infiel que deste os teus primeiros passos de assassino sentimental e é no meu coração doente que tu partes os cantos sobreviventes. É a mim que tu comes por dentro, é a ela que tu devoras por fora. É nesta praia que deste os teus últimos passos, que nem na areia ficaram marcados. É a repetição da histórias de sexta-feira contadas ao serão. A repetição dos actos. Um fósforo e uns paus e deixas de existir nestas folhas sujas de inocência que me mancham de pavor... a tal fogueira de praia... o tal livro queimado. Entretanto esfolheio um caderno em branco, quem será o próximo protagonista? Não prometo nada, podes passar a secundário. A minha última deixa? É aqui, na praia, a saborear o cheiro do mar, a delirar sobre o leito areoso, a ambicionar nunca haver nunca, a desejar os teus lábios salgados em contacto permanente com os meus. A minha última fala? É a palavra mais (in)competente que conheço. É um "amo-te". o meu maior segredo? A personagem principal serás sempre tu, e em qualquer que seja o livro, serás sempre quem eu irei amar, quer secretamente quer de um modo nu. E um dia hás-de perceber o verdadeiro significado desta palavra e a verdadeira energia deste sentimento, porque um dia hás-de saber que apesar de tudo, eu sei amar.



sábado, 10 de dezembro de 2011

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

carta número 5 - carta para os teus sonhos

sou uma sonhadora, vocês existem por mim, aqui, no meu quarto, no quente da minha cama, vocês existem por minha causa!enfim, sou uma mulher sonhadora... sim, estou a falar com vocês, sonhos. quase vos encontro a todos na minha pequena caixinha viva, mesmo os de criança, o certo é que só alguns me interessam agora, o certo é que, agora, neste momento só interessam os que me fazem sorrir após respirar alguma esperança que se encontra perdida no caminho...tenho, contudo, sonhos que mantive durante muito tempo, sonhos que vivo desde criança até aos dias de hoje, afinal, sou uma sonhadora, já vos disse, vocês sabem.
ainda hoje sinto pele de galinha ao lembrar-me da primeira vez que pisei um palco, continuo a fazê-lo ao imaginar fazer disso a minha vida, tal como ao pegar numa máquina fotográfica, e na minha guitarra, na minha caneta ou na minha barra de carvão, continuo a sonhar ser reconhecida por isso. sonho, essencialmente com um mundo melhor, não sou adepta de tanta guerra, procuro paz e sonho encontrá-la, sonho com o dia em que nos veremos de maneira igual apesar de tão diferentes... um outro sonho? viajar pelo mundo. o mundo é um dos meus sonhos, quero sentir o peso das malas, uma mochila ao ombro, o passaporte na bolsa, quero ver o que eu nunca vi, quero sentir novos cheiros. sonho com a minha liberdade. sonho com a minha felicidade, sonho com a felicidade dos meus, sonho com fazer muita gente feliz. sois muitos vocês, não vale a pena enumerar-vos... agora, o maior? o meu maior sonhos é que vocês se concretizem...

com todo o meu amor, 
sabrina.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

PARABÉNS A MIM!


o texto que se segue é da autoria de Catarina Fernandes, e acho que o deveria colocar aqui...
"Até ao dia em que o teu olhar se cruzou com o meu, até ao dia em que dois sorrisos se uniram, passei acreditar noutro tipo de anjo, um anjo que embora não usasses asas me fazia voar só por saber que se encontraria sempre lá para mim. Foste tu que amparas-te o meu corpo depois de ele ter sido mal tratado, foste tu que reconstruis-te o coração que outrora se tinha partido, foste tu que preencheste a minha alma vazia..mas sabes o que mais me surpreendeu nisto? É que tu eras uma simples criança, devias querer ser ingénua como todas as outras; mas não, eras diferente, o teu sorriso brilhava tanto ou mais que um raio de sol, o teu olhar era profundo, transmitia-me tanta paz e confiança, eras tão pura e tão genuína que o meu coração enchia-se de alegria só de te ter por perto. Neste momento como cada dia mais o teu colo é o meu mundo, és o meu refúgio em dias de tempestade, és o meu simples respirar, princesa! Sinto por vezes as palavras a desaparecem e só restar apenas eu e mesmo assim sem uma única pergunta compreendes-me como mais ninguém o faz. Adoro não ter de te dizer que estou mal para perceberes, adoro não ter de dizer que quero estar sozinha para perceberes, adoro quando me abraças mesmo quando não o peço, adoro quando sinto os teus lábios quentes na minha testa, és uma ternura sabias?
Olha meu amor, estás a sentir o que aí dentro bate para te fazer viver? Espero que saibas que é o mesmo que bate para me manter segura e quando o tempo separar os nossos corpos, lembra-te que onde quer que estejas o meu coração está contigo! Prometo que nunca te sentirás sozinha porque quando isso acontecer olha para o céu e alcança uma estrela , pois onde quer que eu esteja sei que iremos estar a olhar e a deliciar a mesma. Sabes que as coisas nem sempre são fáceis e mesmo que nos passem as coisas mais horríveis pela cabeça em momentos de angústia lembra-te que nada merecerá o teu sofrimento, seja ele o que for ou quem for, e eu estarei aqui para vencer tudo o que se torne complicado, contigo!
Gosto das nossas diferenças, gosto de nem sempre concordarmos com as mesma coisas, gosto de nem sempre gostarmos das mesmas coisas, gosto de quando os nossos feitios iguais se chocam, gosto da tua personalidade forte e gosto ainda mais de gostar desta maneira incondicional de ti!
Poderia ficar aqui eternamente a escrever para ti e a dizer-te o quão importante és para mim, sei que encontraria sempre palavras, mas hoje encontro-me aqui para te desejar os maiores parabéns meu amor, parabéns por hoje ser o teu dia mas também por seres única! E mais uma vez não te esqueças que estarei sempre aqui para ti, para te limpar as lágrimas e se preciso chorar contigo, mas nunca para dizer para não chorares porque chorar faz bem, mas não te esqueças, nunca chores sozinha! amo-te"

ps: eu também te amo, e obrigada pelas palavras lindas, e por teres tornado este dia tão mais especial.és vida!

domingo, 4 de dezembro de 2011

carta número 4 - Carta para o teu irmão/ a tua irmã ou parente mais próximo

Bem, antes de mais queria dizer que esta carta é para vocês os 4, os meus lindos irmãos...
Artur, sabes que desde novo tenho um ódio especial por ti... todos sabem, não tens mentalidade nenhuma, és um puto de 13 anos, tão mimado, e tens atitudes estúpidas, e gosto de andar à porrada contigo, gosto de fazer brincadeiras contigo, mas tu depois não te cansas e isso irrita-me tanto! mas sabes, és o meu puto, o meu puto pequeno, e saber que me fazes rir com as coisas mais estúpidas descança-me desta vida mais complicada, porque contigo é tudo tão mais simples. sabes, um dia vais crescer, vais-te tornar mais independente e vais perder essas manias estúpidas (que eu tão bem compreendo), e nessa altura, vamos sair os dois, beber um copo juntos, irmão para irmão, sim? obrigado por tudo, meu pequeno, por tudo!
Cláudio, cláudio... quando eu era miúda sei que tinhamos uma ligação muito bonita, e agora sabes, gosto muito de ti, continuo a gostar. és uma espécie de idolo, és o meu irmão mais velho e tão impressionante, pareces um dos meus amigos, e isso é muito bom. e sabes o que me deixa mais feliz? saber o amor que tens pela mãe, eu amo-a tanto e tanto, mas por vezes suspeito que tu a amas mais que eu, e isso deixa-me feliz, faz-me sentir que vais estar sempre aqui. és um homem admirável, continua assim...
Sandra, eras o amor da minha vida... por vezes pergunto-me a razão para te teres afastado tanto de nós, estás em frança, tens a tua vida, mas o que é feito da irmã mais velha que passava o verão comigo, que me ensinava tudo, que me ensinou a "respirar" a vida de outra maneira?aqui não estás! lembro-me de que, sempre que ias para frança, entre soluços meus e teus, onde eu te pedia para ficares tu dizias "eu estou sempre contigo, de coração", mas eu não sinto um abraço teu há anos, e tu eras a rainha da minha vida, a minha musa, e agora não estás comigo... eu julgava que ias acompanhar o meu crescimento, e não o podes fazer, ou não o fazes. aposto que te lembras de mim como aquela menina insegura, que chorava por tudo, que não tinha um rumo na vida, aquela criança que adorava adormecer nos teus braços... mas não, eu cresci, meu amor, e agora estou aqui, segura de mim, com um amor próprio que tantos invejam, vinquei na vida, na vida de adolescente, e irei vincar na vida de adulta, um dia. bem, de qualquer maneira, até um dia.
João Filipe, Jean Phillipe, meu irmão mais velho, como te sentes nesse cargo? olha, espero que saibas que te admiro muito, e tenho um amor muito especial por ti, adoro lembrar-me da minha infância contigo e das músicas do genéro de "a sabrina castro que anda com o cú arrasto", somos um pouco atrasados, admito... mas o certo é que temos uma ligação muito forte. bem, um dia destes, estamos à tua espera.

Despeço-me, então, meus amores, espero que sejam felizes, todos vocês!

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Carta número 2 - Carta para a tua melhor amiga

Boa noite, princesa! Já te disse o quanto te admiro? Creio que não, creio que ultimamente não te tenho dito o que mereces ouvir, peço-te imensas desculpas, minha linda… mas sabes que, apesar de não termos tido tempo para tal, estou sempre pronta para te ouvir, sempre estive, e peço desculpa se por vezes dou a ideia de que não estou disponível, mas mesmo nesses momentos deves vir ter comigo, eu estou sempre acordada para ti! Quando penso em tudo o que passaste e na sonoridade do teu riso fico de tão, mas tão feliz, sobretudo por saber que encontrei alguém como tu; a sério, devias ver o teu sorriso e o teu riso genuíno, devias ver o brilho de esperança que eu encontro nos teus olhos. És tão frágil e ao mesmo tempo tão forte… És tão complicada e ao mesmo tempo tão simples, Catarina. E saber que quando estou mal tu estás lá a sorrir para mim, acredita que me ajuda muito… és aquela pessoa a quem eu não preciso de dizer nada, aquela pessoa que nasceu com a outra metade do meu coração. Sabes mais de mim do que eu própria alguma vez saberei, e acredita que sei mais de ti que tu mesma, e neste momento imagino-te a ouvir a tua música, completamente despida do mundo, só tu e tu mesma, sem obrigações, à espera de uma oportunidade para ser feliz realmente, e nem eu, nem todos os génios do mundo conseguiríamos descrever a beleza desta imagem. Sabes, quando está a trovejar? Dá-me uma vontade tão forte de te sufocar entre os meus braços compridos, de te dar um beijo na testa acompanhado do meu melhor sorriso e dizer-te que está tudo bem… Porque afinal, tu proteges-me dos maus sentimentos, porque não te protegerei eu de tudo o resto? Porque não tratarei eu de te fazer feliz?
Bem, eu só queria saber que está tudo bem, e só queria dizer que vais ultrapassar isto tudo que te aconteceu, mas a coisa certa a dizer, e o que eu sinto neste momento é “vamos ultrapassar isto juntas”, porque eu nunca te deixarei sozinha, estamos presas por um elo invisível, estamos presas por algo a que muitos decidiram chamar de amizade, mas a que eu chamo de amor, um amor de amigas demasiado forte para ser superado. És a minha miúda, entendes? Se fosse rapaz, serias a minha miúda! Pensa bem, muitos são os que te querem, e poucos o teu amor obtiveram, isso é bom, és uma rapariga que só se entrega a sentimentos verdadeiros, e isso deixa-me feliz, porque tenho a certeza que não é só no amor, como também na sua outra vertente, como também no amor de amigas, na amizade.
Tenho muito mais para te dizer, e acredita que tenho muitas mais cartas para te escrever, porque não és só a minha “melhor amiga”, és muito mais que isso, e como tal, continuarei a escrever-te numa próxima carta. Só mais uma coisa, obrigada pela força, obrigada pelo sorriso que me pões na cara todos os dias, obrigada pelas repreensões, obrigada pela linda amizade, e obrigada por estes quatro anos, que em breve serão cinco, e mais tarde serão 10, e não será o limite. Vamos sobreviver juntas à próxima barreira, e vamos ser felizes, juntas!
Amo-te de todas as maneiras possíveis, e amo-te com todas as letras, só mais uma coisa: Catarina, sabes qual a coisa mais importante para mim, certo? Bem, a primeira palavra da minha pergunta diz tudo…

Com todo o meu amor,
Sabrina.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

carta número 1 - carta para a tua paixão

não sou a pessoa certa para escrever uma carta de amor. o meu único amor certo é um amor perdido, a única pessoa que tive a certeza amar, é um alguém perdido. não me vou massacrar por isso, espero que não, afinal, foste tu que deitaste tudo a perder; eu estava pronta, por uma vez na vida esta pronta a amar, pronta a ser amada, tal como a fazer-te feliz e deixar-te fazer-me feliz... tu não, tu não tinhas espaço no coração, ou simplesmente não me abriste as portas. ao invés de me deixar entrar, "comeste-me" no hale de entrada enquanto esperavas outra mulher, a quem estavas pronto a abrir as portas, mesmo sem me avisar. entretanto, naqueles momentos de pura loucura, iludiste-me com as tuas palavras, com o teu toque, com os teus falsos sentimentos... creio não ser necessário repetir tudo, tu deves lembrar-te do que passamos juntos, não?não te lembras do nosso primeiro beijo?do "pois"?não te lembras do meu calor incompreensivel?da primeira discussão?dos risos, das histórias, dos olhares trocados sob o brilho constante do luar?pois, eu lembro-me. eu sempre tive um "amor" pela lua, tu sabes que sim, e mesmo que pareça impossível, todas as noites em que nos encontramos a lua dominava o céu, mesmo nas noites de inverno... e quando os nossos olhos se voltaram a encontrar há uns meses a trás, a lua, impôs o meu sorriso, tu impuseste o meu sorriso: "eu dou-te a lua", disseste tu, sem saber a importância das tuas palavras. no fundo nunca soubeste a importância que tens na minha vida, é tão simples quanto isso. todas as noites, quando me afundava nos lençóis, quando escondia a cara entre as almofadas e tentava sufocar o choro que parecia estar prestes a sair, dizia a mim mesma (e tentava acreditar) que talvez tudo aquilo tivesse um objetivo, e que o problema era eu não te ter dito que te amava, que era um erro meu, afinal, porquê não admitir esse sentimento iminente aos olhos de todos?sim, houve alturas em que acreditei nisso, ainda hoje há noites em que acredito nisso, mas ambos sabemos que não é assim... ambos sabemos que, no fundo, a culpa foi tua, não minha. no fundo (peço desculpa o termo) foste um anormal insensível, que iludiu de tal forma o meu coração que acabou por enganar a minha cabeça e, praticamente, destrui-los a ambos. sabes...eu sempre te verei como o meu verdadeiro amor, como o meu primeiro amor, mas não me vou limitar a sofrer por ti. afinal tu estás feliz, certo?deixaste-me por ela e por isso não será difícil continuares feliz com ela. eu estou feliz neste momento, dentro dos possíveis, e acredita que só te escrevi esta carta por te considerar o meu verdadeiro, de entre todos os dias, meses e anos, o meu verdadeiro amor por toda a minha vida, porque encontrei quem me quisesse feliz. e aprendi que sou feliz, contigo ou sem ti. nasci com duas pernas para me equilibrar nelas, e duas mãos para me agarrar a algo quando corresse risco de cair, portanto aqui estou eu, de pé, porque apesar de toda a consideração que tenho por ti, nunca me deixaria cair porque me abandonaste, e neste caso, tu estás num patamar a baixo de mim nas minhas prioridades, porque foste tu que me abandonaste, meu querido, foste tu, e não eu! bem, despeço-me então de ti, já sabes o do costume "amo-te, de certa maneira"... mas acho que deverei acrescentar mais uma coisa: já fiz as malas, estou de partida, não penses que continuarei à tua espera...se voltares a aparecer, logo se vê, mas por enquanto vou ser feliz, com quem me quer feliz. até sempre, meu amor.




sabrina castro.

A minha foto
• não nasci para te agradar. não gostaste? morre diabo !