quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

“E, sim, era verdade que eles não se conheciam muito bem, mas diante do pouco tempo que haviam estado juntos, ele havia descoberto o suficiente para saber que poderia amá-la para sempre.”
— Nicholas Sparks

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

vida para além da vida.



E com o tempo começamos a aprender como funciona o sentido de oportunidade, e a entender o porquê de, neste momento, estarmos onde estamos. A vida é, de facto, um tanto confusa, e supostamente inexplicável; no entanto, facilmente comparada com feridas… Um dia fazemos um corte numa folha de papel, esfolamos o joelho numa rocha, cortamo-nos em arame farpado, e dói, ou não sentimos nada, depois começa a sarar, e desaparece, tal como um dia todos desapareceremos, ou insiste em ficar, torna-se uma cicatriz, ora inconveniente, ora irrelevante, outras vezes até gostamos, é a nossa marca. O certo é que fica essa marca no nosso corpo, tal como alguns deixam a marca no nosso mundo.
Por outro lado, quando me esqueço do meu verdadeiro propósito na vida - vivê-la – limito-me a estas breves palavras, que vos deixo em gesto de auto-comiseração, porque nunca me hão de ouvir falar assim. Porque esta é uma forma de viver, e talvez a que me é mais simples. Mas obviamente não é por isso que não sei viver para além dos livros, e dos blocos de notas. Não é por isso que não sei viver para além dos meus cafés curtos e da música de fundo do meu refúgio. Também corro contra o vento, e nado contra a maré só para testar a minha força. Corro para fugir da chuva, e paro, a meio do caminho, de cabeça erguida, com algo na cabeça que vence o meu ser racional, e me faz observar a beleza das lágrimas das nuvens… Também engulo a cara nos cobertores quando está frio, e tendo a gritar quando me fazem cócegas. E apesar de não gostar de andar de bicicleta, gosto da adrenalina de uma curva arriscada e de o vento a despentear-me o cabelo. E nas noites de verão, já fiquei milhares de vezes (e espero continuar a ficar), sentada no parapeito da janela, a observar a lua e as estrelas. Já senti o ar após a meia-noite no verão… O melhor seria passar a papel, para que os que nunca sentiram as coisas deste modo, para os que nunca viveram desta maneira pudessem fazê-lo, uma vez na vida. E então saberíamos o porquê de sofrermos assim. Porque quando sofremos de verdade, esquecemo-nos do que está lá fora, e esquecemo-nos da magia de um suspiro. Mas é só isto que peço: nunca me esquecer da vida para além destas quatro paredes. Nunca me esquecer dos olhares das pessoas, nem do significado das suas palavras. Porque quererei passa-las a limpo, quererei mostrar ao mundo a minha perspetiva da vida, tal como o tento fazer agora, e aí sim: terei o melhor dos dois mundos.

domingo, 1 de janeiro de 2012

não sei quem és, de onde vens, nem mesmo o que queres e esperas de mim...entraste na minha vida de rompante para baralhares as cartas e começares um novo jogo; novas jogadas, novas regras. e eu estou a gostar do jogo, o que me faz odiar-te cada vez mais. não gosto de perder e tu aparentas ser daqueles jogadores que estão prontos a ganhar todas as jogadas e deixar-me no poço, sem nada.e eu tenho medo! devia ter os meus trunfos prontos, a minha jogada final planeada, e por enquanto, estou à deriva... e o pior é que há alturas em que gosto. não me faças esperar, estou a ficar ansiosa, e tenho cartas na mão.

sabrina castro.

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• não nasci para te agradar. não gostaste? morre diabo !