domingo, 30 de janeiro de 2011

30.01.2011

foi um daqueles dias em que precisei mesmo de paz. os phones nos ouvidos, o penedo, e mais nada. sinto-me mal. eu só queria que nada disto acontecesse. adoraria que o sentimento fosse maior, entendem? saí de casa interiormente desestruturada, não sabia bem o que fazer, mas sabia bem para onde ir, ou pelo menos tinha ideia que sim. a minha mãe lá me deu o seu recadinho de quando faço asneira no dia anterior "vê lá a que horas chegas" - isto porque ontem cheguei do jantar da jam às duas da manhã, e ela armou escandalo porque eu não lhe disse nada nem atendi o telefone - e a mia lá disse "podias nem deixa-la sair de casa".. foi quando saí mais depressa, não utilizei perfume, maquilhagem, vesti o casaco castanho que estava pousado em cima da cadeira do meu quarto, e saí porta fora, não precisava de nada, seria só eu, o penedo e os campos que o rodeavam - pensava eu. mantive-me perdida durante um bom bocado, sentada na parte baixa do rochedo as lágrimas desciam-me constantemente pela face. levantei-me e lá fui eu, até que vi o meu problema. voltei atrás, saltei um muro e sentei-me num poço que lá estava. ele passou, não me viu. foi-me procurar , não sei como lhe ocorreu que eu tinha saído de casa. o tempo passou, as mensagens escritas continuavam a entrar na caixa de entrada do telemóvel, e o remente era sempre o mesmo, era ele. continuei refugiada. até que, como por obra do destino, nos cruzamos. foi mau. eu não o quero fazer sofrer como eu sofri, e à conta disso estou a sofrer também. o silêncio predominou durante mais ó menos uma hora, até que eu me fui embora.
fim do dia 30 de janeiro..

gostava que ele desvendasse o meu segredo

às vezes só quero mesmo que alguém me abrace e me diga o que eu quero ouvir, até mesmo o que não quero.. não são coisas relevantes, os pormenores não são interessantes; queria que alguém entendesse o significado do meu “pois” ou do “tá tudo bem, não tô nem aí”, que soubesse o que eu quero mesmo sem eu dizer, alguém que acima de tudo me fizesse sentir todos os sentimentos num só momento, num só abraço. gostava que ele desvendasse o meu segredo e me dissesse a palavra que eu quero ouvir; não haveriam palavras certas ou erradas, haveria somente a palavra. sinceramente? creio que tal, só nos meus sonhos e nas histórias de amor rabiscadas naquele velho caderno de sábias folhas pousado na secretária do meu - estranhamente- arrumado quarto.. é pena.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

memórias.

"eu escrevo o que sinto e sem ti não sinto nada, sinto um vazio dentro de mim como se estivesse cheio de nada, só tu que dás a vida que eu procuro para ser eterno, dás alento e alegria que preenche o meu pensamento, com letras e palavras destas se constroiem frases, que eu escrevo e sinto, e eu vou formando laços, é por ti que eu vivo, é por ti que eu respiro, é por ti que eu faço tudo até ao ultimo suspiro, meu amor é infinito, já tenho veias de artista, cada palavra é uma conquista, tenho uma mente apologista, oiço o meu interior, e cada traço é distinto, onde eu procuro o meu esplendor e vou seguindo o meu instinto, e eu não minto quando digo, sinto o bater do coração, e a minha paixao por ti aumenta como o ritmo de uma canção"

"tu és força e vontade, poder e querer, dás-me toda a paz, que um dia sonhei ter, e pensar no teu sorriso é a viajem certa ao paraiso, onde realmente tenho, tudo aquilo que preciso, pois considero isso a razão de um sorriso, de viver, como inspiro-me a fundo para q nunca te possas esquecer, daquilo que eu digo resumido nas palavras determinantes de um facto, assumia a responsabilidade se fosse o causador da tua morte e magoa, se te dissesse '' eu amo-te '', não passava de uma palavra romantica, uma palavra tão doce e com boa sonoridade consonantica, soa bem como o teu cheiro se nota em ar purificado, contigo até era capaz de viver a vida num futuro passado, registava os momentos em lindas fotografias, para recordar bons momentos em maus dias, juntar o util ao agradavel, juntar o ódio ao amor, podemos ser opostos, o que torna a relação melhor, o ingrediente fundamental trazes tu nas tuas medidas, eu sei que as adoro e com elas me enfeitiças, acredito que tu brilhas eu noto á distancia, trazes muito mais que fragrancia, trazes a paz e a segurança, sempre presente, o ideal é sempre brilhar por ti, porque eu sei q tu gostas das palavras feitas por mim"


pedro


juro que me assustas "destino".. é possivel? as mesmas caracteristicas, a mesma maneira, o mesmo poder.. ultimamente tenho-me lembrado muito de ti, p. e segunda começei a falar com uma pessoa que, assustadoramente, me faz lembrar de ti.

quéq tu queres pá?

juro que, mesmo que não possa dizer nada, o "quéq tu queres pá?!" mexeu comigo. devias saber, tão bem, ou melhor que ninguém que odeio que me tratem mal, e que não sou nenhum saco de boxe onde vocês possam descarregar os vossos problemas. parece que não percebeste, foi preciso eu fazer-te o mesmo quando vieste falar comigo, o momento, em que, mesmo sem pensar, te disse "quéq tu queres pá?!" e aquele gesto com os braços de "temos pena filho", aí sim, tu compreendeste. vieste falar comigo mais tarde, sinceramente? não me apetecia falar, e não falei! afinal, quéq tu queres, pá? (; 

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

odeio estar doente, odeio quando me dói o nariz, odeio frio, odeio tanta coisa. omg, que vida a minha.
o meu maior erro foi sem dúvida ter deixado fugir o único rapaz que me fazia sorrir e acreditar no amor para o trocar por outro que, só me fez sofrer. sinto tanto a tua falta, p.

sábado, 22 de janeiro de 2011

House: eu não minto.
Cameron: você não disse que todo mundo mente?
House: eu menti.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011



8 em cada 10 pessoas odeiam-me? ui, acho que vou chorar até adormecer e quando acordar e me lembrar vou entrar em depressão. *ironia*

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

eu sei como é sentir aquele nó enorme na garganta, que te sufoca, até que cedes e choras. 
aparece-me o periodo:
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então aparecem-me borbulhas:
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depressão:
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as pessoas afastam-nos:
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fico maluquinha:
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aí eu penso “porque diabos eu não nasci homem?”
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 se eu fosse homem o mundo seria tão melhor, eu não seria um idiota, e as mulheres seriam mais felizes
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mas não, eu tive que nascer mulher…
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e eu supero isso:
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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

este infortúnio da sorte eterna. esta resistência da má sorte aos débeis ataques das minhas forças. esta arrogância que o meu sangue frio mantém ao mundo alheio. Esta incompreensão pela parte dos impotentes ignorantes. este desejo pela posse do mundo, detido pelo remoto poder dos vossos antigos, que por sinal, não vos serve de nada. Este meu espaço que nunca será vosso, esta minha arte que nunca atingirão, este meu mundo que nunca mo arrancarão com as vossas impiedosas mãos, esta minha parte do mundo, que, como por direito atingi e não irei deste modo perde-lo. Este «eu» que nunca vencerão, esta batalha que será minha, esta guerra que será de todos nós, esta vitória que afectará os ruins, e reparará os bons. Estas palavras que nunca serão enterradas junto a mim, mas serão enterradas comigo, no meu fim, nas minhas memórias, na minha alma, no meu, futuramente, coração morto.


às vezes quando digo que "estou bem", eu só quero que alguém me olhe nos olhos, me abraçe com força e me diga "eu sei que não estás".

domingo, 16 de janeiro de 2011

a verdade é que palavras bonitas tornam-se descartáveis ao lado das atitudes estúpidas .

gostaria de poder dizer que te amo, gostaria até que, isso fosse verdade, para não ser tão egoísta. estou a encarnar a personagem de "monstro" na tua história, e não queria. desculpa-me.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

chamem-me o que quiserem, hoje é só mais um daqueles dias em que me apetece rir da vossa tristeza.



terça-feira, 11 de janeiro de 2011

o que tu chamas de veneno, para mim é açúcar, e adoça a vida !



para ser feliz com outra pessoa, precisamos de não precisar dela

com o tempo, vamos percebendo que, para ser feliz com outra pessoa, precisamos, em primeiro lugar, de não precisar dela. de perceber também que, aquele pessoa que amamos (ou achamos que amamos), e não quer nada connosco, definitivamente, não é o amor da nossa vida. aprendemos a gostar de nós, a cuidar de nós e, principalmente, a gostar de quem também gosta de nós. o segredo não é correr atrás das borboletas, é cuidar do jardim, para que elas venham até ele. no final, acabamos por encontrar alguém, não quem nós procuramos, mas quem nos procurava a nós. "

foto da net

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

"discussões"

após um momento de ofensas mutuas apeteceu-me demonstrar-lhe o suposto ódio que nutria por ele:
- odeio-te, sempre te odiei, mas hoje odeio mais! se antes odiava a 100%, agora odeio a 150%!
- ai é? eu também te odeio a partir de agora.

virei costas, e perdi-me de riso; odiá-lo? ah-ah, não.

lágrimas? nah

não gosto de lágrimas; lágrimas são confissões de fraqueza, e eu nasci com tédio aos fracos.

fotografia por: catarina fernandes
modelo: sabrina castro

domingo, 9 de janeiro de 2011

amar-te outra vez? só nos meus sonhos.

o meu subconsciente anda a brincar comigo. voltaste com uma intensidade tão grande, mas só em sonhos. será possível? tu, que eu julgava impossível esquecer, e nós, que eu julgava impossível acabar. no fundo, tudo voltou - os cheiros, os beijos, os abraços, os toques -, enquanto durmo, não na minha memória, como acontecia após aquele drástico e inesperado fim, as imagens, as frases, deixaram de passar pela minha cabeça tal como um comboio; rapidamente, com a capacidade de destruir ou matar alguém, neste caso, era a minha paz a vitima do grande comboio.
não passou muito tempo.. ao rever as minhas fotografias, ao ler os textos que escrevi, ao reler o meu diário já não existe vontade de voltar atrás no tempo e reviver tudo, não deixar que acabasse, e todos esses possantes desejos que me invadiram durante dias e noites a fio.
ultimamente tenho acordado a meio da noite, abalada, após (re)encontrar-te em sonhos, chego a colocar a hipótese de nem sair de casa quando o sol nascer, naqueles momentos não me consigo imaginar a cruzar-me contigo, imagino o que aconteceria, imagino-me a perder o controlo.. é nesses momentos que eu julgo não te ter esquecido, mas volto a adormecer em pouco tempo. quando acordo novamente nem me recordo do sonho infernal que tive, no duche, com a água a correr no meu corpo a utopia passa tenuemente pela minha mente, mas, incrivelmente não passa disso, uma fantasia criada pelo meu pujante inconsciente.
meu querido, velho amor, só te queria dizer uma coisa..aquela promessa de outrora, esquece-a. eu não voltarei a esperar por ti.

foto da internet


quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

impressionante, cada vez necessito mais da tua presença, pelo simples facto de saber que não devo necessitar de ti. o facto de seres um dos maus da peça, acredita, fascina-me. s

foto da net

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

tal como a minha alma quer

há momentos em que temos a sensação que nos foge tudo por entre os dedos, outros, em que só não voamos em direcção ao céu porque estamos presos à terra. sinceramente, não me sinto assim nem assado, sinto-me demasiado baralhada para saber. tenho os olhos pesados, inchados, não é de chorar, será do cansaço? preciso dumas férias deste mundo. quando confrontada com a nova realidade a que fui sujeita perco-me num turbilhão de sentimentos, maldição ! sinceramente, começo a odiar todo o ódio que vejo nos vossos olhos! mas ser-me-á indiferente, eu vou fechar bem as mãos, e esperar que a gravidade me deixe levantar voo, tal como a minha alma quer.

foto da net

domingo, 2 de janeiro de 2011

diz não não ao sofrimento, varre os pés.

- cuidado com os pés, dizem que se alguém nos varrer os pés não nos casamos.
- estás à espera de quê? se isso significar viver feliz para sempre, não ser enganada por um homem que nos diz amar sem amar, poupar dinheiro do casamento e do divórcio, não ter problemas com ninguém, estás à espera de quê? anda, varre, varre! e, além do mais, creio que a vassoura limpa o lixo, se o casamento é lixo pronto, não vais querer deixar pó para trás, pois não?



fotografia da internet.


sabrina castro.

A minha foto
• não nasci para te agradar. não gostaste? morre diabo !