domingo, 4 de dezembro de 2011

carta número 4 - Carta para o teu irmão/ a tua irmã ou parente mais próximo

Bem, antes de mais queria dizer que esta carta é para vocês os 4, os meus lindos irmãos...
Artur, sabes que desde novo tenho um ódio especial por ti... todos sabem, não tens mentalidade nenhuma, és um puto de 13 anos, tão mimado, e tens atitudes estúpidas, e gosto de andar à porrada contigo, gosto de fazer brincadeiras contigo, mas tu depois não te cansas e isso irrita-me tanto! mas sabes, és o meu puto, o meu puto pequeno, e saber que me fazes rir com as coisas mais estúpidas descança-me desta vida mais complicada, porque contigo é tudo tão mais simples. sabes, um dia vais crescer, vais-te tornar mais independente e vais perder essas manias estúpidas (que eu tão bem compreendo), e nessa altura, vamos sair os dois, beber um copo juntos, irmão para irmão, sim? obrigado por tudo, meu pequeno, por tudo!
Cláudio, cláudio... quando eu era miúda sei que tinhamos uma ligação muito bonita, e agora sabes, gosto muito de ti, continuo a gostar. és uma espécie de idolo, és o meu irmão mais velho e tão impressionante, pareces um dos meus amigos, e isso é muito bom. e sabes o que me deixa mais feliz? saber o amor que tens pela mãe, eu amo-a tanto e tanto, mas por vezes suspeito que tu a amas mais que eu, e isso deixa-me feliz, faz-me sentir que vais estar sempre aqui. és um homem admirável, continua assim...
Sandra, eras o amor da minha vida... por vezes pergunto-me a razão para te teres afastado tanto de nós, estás em frança, tens a tua vida, mas o que é feito da irmã mais velha que passava o verão comigo, que me ensinava tudo, que me ensinou a "respirar" a vida de outra maneira?aqui não estás! lembro-me de que, sempre que ias para frança, entre soluços meus e teus, onde eu te pedia para ficares tu dizias "eu estou sempre contigo, de coração", mas eu não sinto um abraço teu há anos, e tu eras a rainha da minha vida, a minha musa, e agora não estás comigo... eu julgava que ias acompanhar o meu crescimento, e não o podes fazer, ou não o fazes. aposto que te lembras de mim como aquela menina insegura, que chorava por tudo, que não tinha um rumo na vida, aquela criança que adorava adormecer nos teus braços... mas não, eu cresci, meu amor, e agora estou aqui, segura de mim, com um amor próprio que tantos invejam, vinquei na vida, na vida de adolescente, e irei vincar na vida de adulta, um dia. bem, de qualquer maneira, até um dia.
João Filipe, Jean Phillipe, meu irmão mais velho, como te sentes nesse cargo? olha, espero que saibas que te admiro muito, e tenho um amor muito especial por ti, adoro lembrar-me da minha infância contigo e das músicas do genéro de "a sabrina castro que anda com o cú arrasto", somos um pouco atrasados, admito... mas o certo é que temos uma ligação muito forte. bem, um dia destes, estamos à tua espera.

Despeço-me, então, meus amores, espero que sejam felizes, todos vocês!

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sabrina castro.

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• não nasci para te agradar. não gostaste? morre diabo !