segunda-feira, 31 de outubro de 2011

mol

com as memórias vêm as saudades, e com as saudades vêm as lágrimas expostas ao vento, expostas ao vazio. não tenho muita coisa a dizer, comecei a perder a cabeça há muito tempo, porque sempre quis ser a mulher que tu desejarias, não a "trocada", e além das horas passadas, já para não falar dos meses, nas eternidades perdidas pela falta de tato, continuo assustadoramente entregue a ti. é difícil esquecer as tuas mãos nas minhas, e muito mais esquecer o calor dos teus lábios, o calor do teu corpo, é difícil esquecer-te, a ti, com todas as inconstâncias do teu ser, como deves calcular; e continuo a perguntar-me a mim mesma porque motivo me deixei levar nos teus jogos, porque me tiveste na mão durante tanto tempo, visto que, até há bem pouco tempo bastava um pouco de ti para me teres novamente, juro-te que era capaz de largar tudo por ti, porque, verdade seja dita, és o homem que eu sempre quis, e tens tudo o que eu sempre quis... mas, meu amor, a vida é longa, e eu prometi a mim própria que não sofreria mais do que o necessário, e acredita que, por ti sofri mais do que julgava possível - não te preocupes, nunca te odiaria por isso. o que eu queria que soubesses é que, nunca me esqueci de ti, que nunca me esquecerei de ti, mas segui a minha vida, tal como tu seguiste esse outro lado do teu coração e levaste o meu como algo que nunca largas sem saber. segui a minha vida, após alguém ter recuperado o meu coração, e tê-lo acordado - dessa morte que tu lhe causaste com o passar do tempo gasto a amar-te, a longo prazo, como a morte dos pulmões dos apaixonados pelo tabaco - de modo a fazer-me sentir que, apesar do meu amor eterno por ti, posso amar com todas as outras vertentes do meu coração, posso sentir algo sem ser o desânimo constante pela sensação de abandono, pela irrequietude das saudades, do amor perdido, porque sim, entreguei-me a um amor perdido, e deixei-me perder por ele, perdi-me na intensidade dos nossos sentimentos, aliás, dos meus sentimentos. enfim, aqui estamos nós, após um ano deste sentimento veterano, e por mais débil que me encontrasse no inicio, agora vejo quão forte fui, que me consegui erguer, e reconstruir as pontes que deitamos abaixo na nossa aventura eloquente. enfim, amo-te, de certa maneira e sê feliz!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

"eu roubei o teu coração, deixei-te no vazio... e eu sei que isso não é justo, mas no meio de toda a loucura, eu preciso de ti aqui"

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Trágica garota… Cabelo bagunçado, tênis rasgado, rock bem pesado, e a cada 10 palavras que saem de tua boca, 11 são palavrões, tão amarga, tão fria e tão seca, tão…Quem diria que aquela garota doce, fofa e sorridente se tornaria a garota do coração de pedra.” (doceinverno)
as linhas começaram a faltar, e o teu coração não é mais uma casa quente e confortável, parece um hotel, as pessoas circulam, entram e saem quando querem ou quando tem de ser, não é mais uma casinha perdida nos subúrbios, onde os livros respiram, onde o constante bater do coração é quase como uma música que nunca pára, um perfume que nunca enjoa...enfim, o teu coração não é o inocente amante que era antigamente, os teus amores perduram, aparecem novos amores, e dois nunca partem, neste momento dá-me a ideia que terão de "dividi-lo" em três, partilhar o teu amor, nas suas variantes...eu sei, é mau, é triste tanta confusão, mas força, não fujas disto agora, segue os conselhos do teu coração e os conselhos da tua cabeça, facilita a vida a ti mesma por uma vez na vida!(nem sei para que falo, sei que não vais conseguir.)

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

então, e agora? estou cada vez melhor, sabes? o tabaco já não chega, o álcool não sustenta, e a única coisa que me segurava virou-me as costas num dos momentos em que mais precisei. sim, fui má, muito má, cabra também; e sim, estou a tratar-me como uma verdadeira cabra merece ser tratada, está melhor assim?ontem aventurei-me nos outros lados negros que pude encontrar no meu quarto, nos lados negros da minha mente, como uma verdadeira besta da sociedade, e agora, estou aqui sentada, de cabeça erguida, "porque eu sou de pedra" porque eu tenho te ser de pedra! - posso estar a morrer, talvez esteja, mas ergui a cabeça porque "não tenho um lado fraco", porque tenho de ser forte, como sempre fui ou tentei ser. mas saí magoada, e agora tenho medo de experimentar a felicidade, mas é que tenho mesmo, sorrio por umas horas e cai-me um verdadeiro balde de merda em cima, depois resta-me cair de cú, ficar lá até achar absurdo estar a sofrer porque deveria ser de pedra; mas não sou, e defini prioridades erradas, arrependo-me de não ter pensado primeiro em mim ao invés de colocar uma vida à frente da minha, para depois ser abandonada, para acabar a massacrar-me a mim mesma. há uns dias atrás chorei durante vário tempo porque a única pessoa que eu podia amar estava na lama e eu chorei - mesmo não sendo pessoa de chorar, como já referi múltiplas vezes - mas, o mais incrível...estás pronto para saber, meu amigo?REZEI!eu rezei a "deus" nesta altura em que perdi muita da fé que tinha "nele", e saber o que lhe disse?"por favor ajuda-a, esquece-me a mim, ajuda-a a ela porque ela merece e não é nenhuma super-mulher, porque ela já sofreu o suficiente para uma vida e eu não a quero perder.eu não me importo de estar mal para ela estar bem, a meu lado, para mim isso é o suficiente, ajuda-a, por favor, ajuda-a!peço desculpa pela falta de fé, mas por favor ajuda-a!" e chorei até me acalmar e perceber que ela necessitava de mim ao lado dela, que necessitava da amiga forte que sempre conheceu, mas é irónico como tudo mudou num prazo de dias, os papéis inverteram-se e resta-me caminhas sozinha, acompanhada de trás pronto. Enfim, cometi suicídio mental, múltiplas vezes, foi quase como um suicídio fracassado de onde saí mais magoada do que estava anteriormente e com a obrigação de continuar inútil nesta vida, com cada vez menos amor próprio e uma maior quantidade de feridas, de cortes,de dor. e parece que os meus erros não são os suficientes e tenho de comer do prato dos outros para sofrer as consequências dos erros dos outros, aguentar os problemas dos outros e aguentar os meus dentro desta pobre e imunda alma vagabunda e sofrer mais do que o que ela suporta, andar meia-morta/meia-viva e aguentar aqueles olhares frios, e soltar sorrisos vagos, vazios e sem razão de ser, aliás com um único motivo, um motivo que desconheço, sorrir para fazer a vontade a uma parte de mim que me obriga a ser orgulhosa de mais para admitir que estou na lama, e resta-me a escrita;restam-me as folhas soltas onde posso mostrar os meus verdadeiros sentimentos, o meu verdadeiro ser, a situação de merda onde estou, a dor que se tornou a minha única companheira destas longas noites perdidas nas minhas insónias conscientes e nos pesadelos que se apoderam das poucas horas em que consigo dormir por estar cansada de chorar, por estar cansada de me massacrar física e psicológicamente...estou cansada, não consigo dormir, dói-me o corpo, dói-me a alma e não consigo fazer nada para colocar um ponto final nesta vida suspensa na corda bamba.
Estou morta - para vocês - mas, na realidade, estou presa num caixão submerso na terra das mágoas, mas viva, até certo ponto.

Adeus, até sempre, "meu amigo".

domingo, 2 de outubro de 2011

sabrina castro.

A minha foto
• não nasci para te agradar. não gostaste? morre diabo !